sábado, 22 de maio de 2010

Cancro do colo-rectal




A maioria dos cancros do cólon e recto, desenvolvem-se a partir de lesões benignas no intestino grosso ou cólon, conhecidas como adenomas ou póliposadenomatosos.Esta evolução é geralmente sem sintomas; nalguns casos, as lesões podem aumentar de tamanho e pode ocorrer no organismo uma série de transformações nas células. Esta situação pode resultar em alterações na função, estrutura e forma das células levando ao cancro ou malignidade.


Sintomas:


•Alteração dos hábitos intestinais.


•Diarreia, obstipação ou sensação de que o intestino não esvazia completamente.


•Sangue (vermelho vivo ou muito escuro) nas fezes.


•Fezes menores do que o habitual.


•Desconforto abdominal generalizado (dores de gases, inchaço, enfartamento e/ou cãibras).


•Perda de peso inexplicada.


•Cansaço constante.


•Náuseas e vómitos.




Prevenção:



Dieta equilibrada:


Tenha uma dieta equilibrada, rica em fibra e inclua fruta fresca e vegetais (5 doses diárias, o que equivale aproximadamente a um consumo de 400gr/dia).Evite o consumo em excesso de calorias, em especial de gordura animal. A ingestão de Iíquidos também é importante, sobretudo água.



Fitness/Peso:


Faça exercício regularmente, de preferência diariamente para evitar o excesso de peso.



Risco Familiar:


Tente conhecer a história da sua familia. Se algum dos seus familiares tem ou teve cancro colo-rectal, deve consultar o médico.




Factores de risco:



A causa exacta do cancro colo-rectal ainda não é conhecida, no entanto existem certos factores que põem as pessoas em situação de risco:


Histórico Familiar:


O Cancro Colo-rectal pode ocorrer em pessoas que possuam um histórico significativo desta doença na sua família.



Idade:


O Cancro Colo-rectal afecta tanto o homem como a mulher. É uma doença que surge principalmente a partir dos 50 anos mas pode ocorrer em pessoas mais jovens.





Antecedentes clínicos:


Pacientes que já tenham tido cancro no intestino grosso têm um risco mais elevado de contrair cancro colo-rectal.



Doenças Inflamatórias no Intestino:


Pessoas com historial de doenças inflamatórias no intestino possuem um risco mais elevado de contrair cancro-colo-rectal.



Obesidade:


Estudos clínicos provaram que a obesidade está directamente relacionada com o cancro colo-rectal.
Dieta e Estilo de Vida Uma dieta baixa em fibras e alta em gorduras aliadas a uma vida sedentária aumentam o risco de contrair cancro colo-rectal.




Rastreio:



A prevenção do cancro colo-rectal pode ser eficaz. Este tumor pode ser curado na maioria dos casos, se diagnosticado precocemente.


Os métodos de rastreio são:



- Observação do intestino utilizando um tubo fino e flexível com uma luz na ponta, conhecido como endoscópio. Este exame é conhecido como colonoscopia ou sigmoidoscopia.



- Um teste simples - a pesquisa de sangue oculto nas fezes - determina se existe sangue nas fezes. O resultado de um teste positivo,implica a realização de colonoscopia.



- Clister opaco com duplo contraste.



- TAC (Tomografia axial computorizada).



- MRI (Imagem por Ressonância Magnética) uma observação por ondas magnéticas e rádio. Este exame só deve ser realizado depois de haver diagnóstico de cancro.




Tratamento:



O Tratamento para o Cancro Colo-rectal depende do seu estado de desenvolvimento quando é diagnosticado e pode incluir:
Cirurgia: Esta é a forma mais frequente, e a única que é por si só curativa, de tratamento do cancro colo-rectal localizado.



Radioterapia: Dependendo do tamanho do tumor, a radioterapia pode ser utilizada antes da cirurgia para diminuir o seu tamanho e tornar mais fácil a sua remoção, ou após a cirurgia para eliminar algumas células que não tenham sido retiradas.



Quimioterapia: Destrói as células cancerígenas pois interfere com a sua capacidade de divisão. Nalguns casos a cirurgia poderá ser suficiente para curar o cancro, mas noutros são necessárias outras formas de tratamento, nomeadamente a quimioterapia. Esta pode servir para completar uma cirurgia curativa. Nos casos em que a doença está num estado mais avançado ou espalhado (metastizado) o tratamento com quimioterapia pode ajudar a prevenir uma disseminação maior, ou a atrasar a evolução da doença.



Anticorpos Monoclonais: Substâncias produzidas em laboratório que reconhecem e que se ligam a alvos específicos da célula cancerígena.O anticorpo monoclonal pode eliminaras células doentes e/ou recrutar o sistema imunitário do organismo para atingir o alvo. Os anticorpos monocionais são habitualmente utilizados em combinação com a quimioterapia e vieram melhorar significativamente as taxas de resposta ao tratamento, aumentando também a sobrevivência dos doentes.




Após tratamento curativo de um cancro colorectal o doente deverá submeter-se regularmente a exames de avaliação periódicos. O objectivo destas avaliações é identificar quaisquer novos cancros ou cancros residuais ou seus precursores (células anormais que não se transformaram em cancro ainda, por ex. pólipos).

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